A obra percorre quatro décadas da cultura do esporte no Paraná. Essa história estava inserida em uma ebulição musical e de moda. O principal público era de adolescentes e jovens que encontravam no skate uma forma de expressão. Do carrinho até as roupas produziam, e reproduziam, um comportamento e uma identidade própria. Assim surgiu um estilo de vida, o skate como um lifestyle. Curitiba passou a ser reconhecida como a capital do skate brasileiro.
A cultura do skate é resiliente, diversa e se reinventa. Desde 1972, quando tudo era desconhecido e novo, os pioneiros do skate paranaense criaram as referências. A nossa essência começou ali. E o skate passou de mão em mão, evoluiu de geração para geração. A criatividade e a liberdade movem esta história.
Sobre o autor:
Victor Augustus Graciotto Silva é historiador e mestre em História pela Universidade Federal do Paraná. Em 2010, funda juntamente com sua esposa Juliana Reinhardt a Máquina de Escrever Editora e Produção Cultural. É o início de uma trajetória de pesquisa, produção e coordenação de projetos, edição e publicação sobre patrimônios culturais e históricos de Curitiba. Autor de “Idade Média: política, cultura e política” em 2011. “Benzedeiras” em 2013. “Curitown: a cultura do skate de Curitiba” em 2018. “As pregações de Francisco de Assis” em 2020. “Cervejarias de Curitiba” em 2022. Diretor, roteirista e produtor do longa-metragem “Curitown” e curador da exposição “Curitown: a cultura do skate em Curitiba”, ambos em 2018.